
No fundo do copo, no fundo da garrafa, no fundo do caneco, no fundo do poço, assim estava a vida de Antônio. Já não encontrava motivos para viver desde sua demissão em uma das mais famosas companhias de telecomunicações e após o termino de um relacionamento de longa data, longa mesmo, 34 anos.
Pai de cinco filhos, homem de cinco mil dívidas, homem de quinta categoria que só se animava após o quinto copo de "pinga pura". Andava por aí, sem era nem beira, arrancando os cabelos, tentando encontrar soluções impossíveis, cambaleando às pernas e os sonhos que um dia tivera.
Pai de cinco filhos, homem de cinco mil dívidas, homem de quinta categoria que só se animava após o quinto copo de "pinga pura". Andava por aí, sem era nem beira, arrancando os cabelos, tentando encontrar soluções impossíveis, cambaleando às pernas e os sonhos que um dia tivera.
Pobre do Antônio! Não tem nada, não é de nada, não quer saber de mais nada!
Um dia desses, aconteceu um encontro casual e o destino fez de seu azar a mais pura sorte. Antônio conheceu Maria, mulher franzina, de pele eriçada e de mãos calejadas.
Antônio e Maria enamoraram-se, casaram-se e recomeçaram. As queixas de Antônio dissiparam e seu vício partiu. Maria estava mais robusta, com a tez e mãos lisas.
Gostar faz bem, todo mundo precisa amar também.
Um dia desses, aconteceu um encontro casual e o destino fez de seu azar a mais pura sorte. Antônio conheceu Maria, mulher franzina, de pele eriçada e de mãos calejadas.
Antônio e Maria enamoraram-se, casaram-se e recomeçaram. As queixas de Antônio dissiparam e seu vício partiu. Maria estava mais robusta, com a tez e mãos lisas.
Gostar faz bem, todo mundo precisa amar também.
Jaque Crivilatti